quarta-feira, 21 de novembro de 2012

INTERROGAÇÕES



                                                          Imagem de web, site KDimagens

Há perguntas persistentes
que acompanham o inteligente
quando quer solucionar.
Do insólito desejo
de saber quem és, quem sou?
E por tabela; quem somos?
Se ao voltar, nós já fomos
Se já fomos, voltaremos?

Nos interiores as dúvidas,
nos exteriores também.
Aciona-se a memória,
códigos que não são binários
pois portam o imaginário
originando um cenário
que no balanço  balança
colorindo ou transmutando
no cerne do simbolismo
explicito na solidez...
Na imagem do coração.

Por: Salete Cardozo Cochinsky em novembro de 2012


domingo, 30 de setembro de 2012

ANTES DO AMANHÃ

                                                       Imagem uol:Vapores



Renovamo-nos ao realizar,
emergindo de qualquer lugar
que mesmo não sendo nomeado,
está no cósmo e nos faz vibrar!

Antes que o setembro sucamba
ao outubro, mais um mês,
somamos o tempo
e abstraimos de nosso estar,
as luzes que centilam
para nos chamar.

Vida vivida a cada dia,
ao longo dos tempos
que os ventos movimentam
para nos alertar,
que a vida exige o reiventar.

Salete Cardozo Cochinsky - 30 de setembro de 2012 - Escrito in-loco

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

REGISTR-ANDO

 

 

Antes que o inverno, fraterno,
mantenha o momento no sólido tempo,
com os amigos com quem festejo,
brindo com vinhos e queijos.
 
 
 
 
 
 
 
 
Não há desgosto no agosto do sul do Brasil.
Tudo tem gosto, a chuva fria, águas puras,
dias ensolarados, mesclando temperaturas,
Se em momentos sentimos auguras
Em outros o sorriso da alegria
Que não deixa fria a vida que perdura.



E antes que se apaguem de nossas memórias
eventos, vivências que fazem histórias,
passo-lhes as flores que como os amores.
nascem, vivem, permanecem colorindo o chão.


 
 
Fazer registros, saborear os aromas,
Das flores de laranjeiras e dos pessegueiros
Que passageiros marcam eloquentes,
Renovação e devoção aos indeléveis movimentos.
 
Por: Salete Cardozo Cochinsky - inverno de 2012.
 
Fotos feitas pela autora no espaço de sua residência em Porto Alegre - RS, Brasil em 27de agosto de 2012.
 

 

 

domingo, 29 de julho de 2012

PLANETA SONHO: uma realidade





"Lágrimas salgadas lavam minha dor e temperam minha vida para que eu siga colhendo as belas cores da vida."
Salete  Cardozo Cochinsky

Aqui ninguém mais ficará depois do sol


No final será o que não sei mas será

Tudo demais, nem o bem, nem o mal , só o brilho calmo dessa luz



O planeta calma será Terra, o planeta sonho será Terra

E lá no fim daquele mar a minha estrela vai se apagar

Como brilhou, fogo solto no caos





Aqui também é bom lugar de se viver

Bom lugar será o que não sei mas será

Algo a fazer, bem melhor que a canção mais bonita que alguém lembrar



A harmonia será Terra, a dissonância será Terra

E lá no fim daquele azul os meus acordes vão terminar

Não haverá outro som pelo ar



O planeta sonho será Terra, a dissonância será bela

E lá no fim daquele mar a minha estrela vai se apagar

Como brilhou, fogo solto no caos

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Homenagem póstuma a meus irmãos José Cardozo + Setembro de 2011 e João Cardozo + 10/07/12




sábado, 7 de julho de 2012

PROSPECTO DE UM AUTO-RETRATO

                                         Imagem abstrata de autoria de Salete Cardozo cochinsky



Cria-me a tua imagem e semelhança/

fazendo de mim teus sonhos ou delírios/

em algum tempo o brilho, em outro um andarilho em obscuro/

para ser uno - uno em mim - também a indiferença/

No espelho, tantas vezes invertido.



Encontrar-me nesse imenso oceano/

das palavras que me tomam sou cativo/

cultivando-as como de um veleiro aproprio-me/

quebrando ondas no anseio derradeiro/

Desse que sente do imposto olhar

Um estrangeiro.



Do rascunho, signos pilotos convertidos/

em estandarte, a arte sucumbe aos apelos/

da invenção transformadora dos desejos/

ensejos estridentes, anseios imprudentes/

extraindo dos ofuscantes esboços

Raios de luz.


terça-feira, 19 de junho de 2012

IMAGINE







Imagem do Blog CIDADES do Brasil


Que fazemos com nosso ar,
águas, alimentos?
Humanos fúteis nem se quer satisfeitos
numa sociedade, cultura, irmandade
que sofre efeitos de suas vaidades.
E o alinhamento entre o bom e o útil?

RIO + 20 Qual sua função?

Tradução para o Espanhol da autora

IMAGINE



Lo que hacemos con nuestro aire,


Agua, alimentos?


Humanos con su futilidad no está satisfecho


una sociedad, la cultura, hermandad


sufriendo el efecto de su vanidad.


Y la alineación entre lo bueno y lo útil?



RIO 20 ¿Cuál es su función?


Salete Cardozo Cochinsky - final de outono de 2012

quarta-feira, 30 de maio de 2012

UM RASGO NA NOITE



Pensei que eu havia entrado em um túnel bastante escuro.

Só olhei para a frente, para trás, para os lados e para o chão onde pisava. Se tivesse olhado para cima e visto o céu estrelado, tinha percebido que era noite e o pesadelo não tinha continuado.

Do texto em construção “EM ESTADO DE ILUSÃO”.



Salete Cardozo Cochinsky em 30 de maio de 2012


segunda-feira, 2 de abril de 2012

SOBRE O VERBO AMAR

Imagem da web
“O mar é uma imagem sensível, e o amor próprio encontra no contínuo fluxo e refluxo de suas ondas uma fiel expressão de sucessão turbulenta de seus pensamentos e de seus eternos movimentos.” François, Duque de La Rochefoucauld, citação de Jean Lefranc no Livro Compreender Nietzsche

“O amor não é apenas para servir, mas também para ser servido.”
                                                  Por: Salete Cardozo Cochinsky


Chorar, emitir sons é comunicar.
Nosso primordial surge sem pensar.
O tempo, hora ensina, hora faz desaprender
As mais genuínas amostras de ser-viver.

O amor, não se engane, nasce do desejo.
Do medo da morte, enquanto dependente
E se a vida segue, as regras vão surgindo
Da sobrevivência, querer e ser querido.


Não se desiluda pratique sem medo,
O verbo amar, há que desarmar
A pose, o ciume, o controle em vão.
É na liberdade que se encontra o pão.

Porto Alegre, abril de 2012.

domingo, 29 de janeiro de 2012

NO DESLIZE

Imagem web: Inscrito de Admin




De um jeito ou de outro

o sujeito interage.

Imperfeito é o oculto

mesmo no tumulto,

no enunciado encontra-se

ao deslizar, revelar.

Por:  Salete Cardozo Cochinsky - verão de 2012

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

INDICATIVOS

Foto: Terra pó II de Paulo Cesar no site Olhares.com

 Dust in the Wind da Banda Americana Kansas  interpretação de Paula Fernandes


Tradução para o português

 Poeira No Vento
 Eu fecho meus olhos apenas por um momento
E o momento se foi
Todos os meus sonhos
passa diante dos olhos uma curiosidade
Poeira no vento
Tudo que eles são é poeira no vento 

A mesma velha música
Apenas uma gota de água
Em um mar interminável (infinito)
Tudo o que fazemos destroçando(esmigalhando) ao solo [cai em pedaços]
Embora nós nos recusamos a ver
Poeira no vento
Todos nós somos é poeira ao vento, ohh

 Agora, não "espere ai!" / não desperdice o minuto
Nada dura para sempre
Apenas o céu e a terra..
Isso vai embora
E todo o seu dinheiro
Não comprará outro minuto
Poeira no vento
Tudo que somos é poeira no vento
Poeira no vento
Tudo é poeira no vento
o vento.

E assim continuo: 
"O vento assim como o tempo 
São os elementos 
Que permitem o movimento 
De revolução...
 ... e construção. "


Prosseguimos.


Salete Cardozo Cochinsky - 02 de janeiro de 2012