segunda-feira, 2 de abril de 2012

SOBRE O VERBO AMAR

Imagem da web
“O mar é uma imagem sensível, e o amor próprio encontra no contínuo fluxo e refluxo de suas ondas uma fiel expressão de sucessão turbulenta de seus pensamentos e de seus eternos movimentos.” François, Duque de La Rochefoucauld, citação de Jean Lefranc no Livro Compreender Nietzsche

“O amor não é apenas para servir, mas também para ser servido.”
                                                  Por: Salete Cardozo Cochinsky


Chorar, emitir sons é comunicar.
Nosso primordial surge sem pensar.
O tempo, hora ensina, hora faz desaprender
As mais genuínas amostras de ser-viver.

O amor, não se engane, nasce do desejo.
Do medo da morte, enquanto dependente
E se a vida segue, as regras vão surgindo
Da sobrevivência, querer e ser querido.


Não se desiluda pratique sem medo,
O verbo amar, há que desarmar
A pose, o ciume, o controle em vão.
É na liberdade que se encontra o pão.

Porto Alegre, abril de 2012.