Viver a vida no mínimo e no máximo que ela se apresenta é o que coloca o ser da linguagem em sua ambiguidade essencial. É isso que viabiliza as interrogações no vácuo da metafísica.
domingo, 12 de junho de 2011
DESALINHO
“Con tal que las costumbres de un autor, sean puras y castas, importa muy poco que no sean igualmente severas sus obras”
Don Tomás de las Torres no prefácio de seu livro POEMAS DE UN AMADOR
Cartas na mesa
Desfazem a beleza,
As surpresas,
Também a ilusão.
Nas cartas cruzadas
Há encruzilhadas,
Lembrando as estradas
Que serão traçadas
Para continuar.
Retoma a jogada
Com cartas marcadas
Intimida? Não.
É chão
Nunca percorrido em vão.
De um singular,
Leveza ou tensão,
Põe-se a navegar,
Vago em desalinho
Ondas de um laguinho
Hei de atravessar.
*******************************************************
Tradução da autora
Desaliñado
Cartas sobre la mesa
Deshacer la belleza,
Las sorpresas
También la ilusión.
En las cartas cruzadas
Ha encrucijada
Recordando las carreteras
Que serán señaladas
Para continuar.
Otra vez al juego
Con cartas marcadas
Amenazador? No.
Es la tierra
Nunca viajó en vano.
Del uno singular,
Suavidad o la tensión,
Ponerse a navegar,
Vacante en desaliño
Las olas de un laguna pequeña
Voy a pasar.
Por: Salete Cardozo Cochinsky, junho de 2011
Assinar:
Postagens (Atom)