Viver a vida no mínimo e no máximo que ela se apresenta é o que coloca o ser da linguagem em sua ambiguidade essencial. É isso que viabiliza as interrogações no vácuo da metafísica.
domingo, 25 de abril de 2010
APENAS POESIA?
Essa poesia foi escrita logo em seguida que comecei a escrever no formato POESIA. Aconteceu como uma singela, sintética resposta as minhas interrogações sobre o que é, o que se quer, o que se faz com e de uma poesia.
Poesia sem tema.
Poesia sem lema.´
Será?
A palavra é escrita ou dita,
para quem quiser pegar.
Se usá-la ao bel prazer,
fará bem de qualquer jeito,
pois idéias, pensamentos
produzem os movimentos
necessários para viver.
O poeta enquanto lavra
a poesia que o buscava,
deixa cair as palavras,
deixa marcas e sementes,
que podem solenemente
dar vida à outras poesias.
Poesia não se conclui,
se acaso ela polui
jogue fora da lembrança,
mas mantenha a coragem
de saber que uma homenagem
foi escrita sem saber.
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Porto Alegre - outono de 2010
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